As células tronco têm sido a luz no fim do túnel para muitas pessoas, isto porque, elas não apresentam uma função definida e se moldam em qualquer lugar que sejam colocadas, podendo refazer tecidos, e quem sabe um dia, órgãos inteiros. Podemos falar também das células-tronco embrionárias, quando se destrói um embrião, privando-o de nascer, pode-se salvar as células e utilizá-las para ajudar outras pessoas. É claro que esta prática tem gerado grande confusão, uns são a favor, outros se mantêm contrários. Acontece que para os favoráveis não existe mal algum, pois o embrião ainda não se transformou em feto, sendo assim, não se pode dizer que se está privando um ser humano de vir ao mundo, já que ele não atingiu este estágio. Os que estão contra a prática acreditam que desde o momento que há junção do óvulo e do espermatozóide, há uma vida, que merece ter o direito de se desenvolver, crescer e procriar. Esta é, e sempre será, uma longa discussão. Talvez se algum ente querido dos contrários precisasse de uma célula-tronco embrionária, quem sabe a visão da prática mudaria? A igreja é contra. Voltamos aos séculos da escuridão, onde a igreja, além de predominante, dominava a todos e os cegava. Muitos adeptos apóiam a igreja em todas as suas decisões, e é claro que muitas vezes são injustos ao se colocarem a favor dela em qualquer situação. A questão das células-tronco embrionárias diz respeito aos valores pessoais de cada um, vez que cada pessoa entende de uma maneira singular. Resta a cada um escolher em qual lado se colocar, medindo as consequências, tanto boas quanto ruins, e decidir sua posição. As células tronco embrionárias podem salvar vidas, mas para isso devemos pensar em qual lado se posicionar, do lado da ciência ou da religião. O que considerar na hora de escolher? Ser favorável ou contrário, o que isso modificará na sociedade? Quando os homens estão brincando de ser Deus, ou salvando vidas? Perguntas e mais perguntas que as vezes não encontram respostas, mas o que se sabe é que cada um deve encontrar as respostas mais aceitáveis para si, sendo sincero com o que pensam, com o que querem num futuro próximo. Futuro este, onde os filhos e netos desta geração viveram.